quarta-feira, 15 de maio de 2013

POR QUE MISTURAR ESCOLA COM RELIGIÃO É ILEGAL?        

  A Constituição Brasileira diz que o nosso país é um Estado laico, ou seja, não sofre influência ou controle por parte da igreja e não tem nenhuma religião oficial, mas respeita todos os tipos de culto religioso, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantia da proteção aos locais de culto e a suas liturgias. 

          Na mesma Constituição, o artigo 210 diz que “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”, o que é confirmado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diante dessas informações há um respaldo legal para o ensino religioso nas escolas, mas ao mesmo tempo tais legislações ferem o direito a diversidade de cultura e religião e também a liberdade de culto.

          Cremos que o ensino religioso doutrinário na escola é dispensável, pois se trata de algo particular de cada indivíduo. O ensino religioso seria válido, se considerado a valorização, o conhecimento e o respeito da diversidade cultural e religiosa de cada povo/indivíduo, ou seja, trazer ao conhecimento de todos os fatos históricos, culturais e as curiosidades referentes a cada religião.

          A escola deve se concentrar em ensinar aos alunos conhecimentos técnicos e sobre cidadania, solidariedade, resgate de valores morais e éticos, respeito à diversidade, regras para viver em sociedade, autonomia e criticidade, tudo isso em conjunto com as famílias e a sociedade.


quarta-feira, 27 de março de 2013

Foto disponível em: <www.overmundo.com.br>
Foto disponível em: <http://psicologiadoensino.blogspot.com.br/2011/03/papel-da-educacao-na-humanizacao-paulo.html>


O currículo escolar deve ser desenvolvido de forma a valorizar e aceitar as diferenças, pois cada indivíduo tem suas potencialidades e características distintas, além disso, deve-se introduzir no processo pedagógico a diversidade cultural local e de outras regiões, dessa forma cada aluno se sente participante da história, da geografia, da cultura e do conhecimento e o aprendizado se torna significativo.

Observando a visão humanista e libertadora de Paulo Freire, é possível perceber que o contexto sociocultural dos educandos ainda não é levado em conta nos currículos escolares, portanto, é necessária uma conscientização dos pedagogos para que a atenção do currículo escolar não seja somente para o conteúdo programado, mas para o desenvolvimento do ser humano em sua totalidade.

Freire nos mostra a educação libertadora que torna o educando um ser autônomo que expressa suas opiniões e busca através da problematização uma solução, potencializando assim a busca por seus direitos e por uma sociedade mais justa e menos desigual.

O diálogo entre os professores, alunos, pais e comunidade é uma ferramenta que deve ser valorizada, pois através desta as relações se estreitam, além de ser um meio de conscientizar para trazer mudanças e soluções, de compartilhar os conhecimentos adquiridos e de demonstrar vínculo e afetividade.

A humanização da educação se cultiva através da prática da solidariedade, da comunicação e do diálogo. O sonho também é necessário e importantíssimo para a humanização da educação e para a vida num todo.

Referências bibliográficas:

Texto: O diálogo em Freire: caminho para a humanização, de Jaime José Zitkoski. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/fae/paulofreire/novo/br/pdf/24.pdf. Acesso em 26 mar 2013.



terça-feira, 12 de março de 2013



O estágio é um período muito importante para o futuro educador, pois há oportunidade de conhecer a prática docente e fazer relações com a teoria já vista em sala de aula. Nesse período temos contato com as dificuldades, os problemas que nos levam a refletir sobre essa prática e teoria para a formação da identidade profissional.

No texto “Formação continuada de professores: qual o lugar da criança?” de Dalanea Cristina FLÔR_UFSC, podemos notar que por muitos séculos a criança foi deixada de lado e foi pouco respeitada como um sujeito, após o século XX, houve um significativo avanço, principalmente no BRASIL, a partir de 1980, com a constituição cidadã, além do Estatuto da Criança e do Adolescente e das Leis de Diretrizes de Base.
Hoje  a concepção de criança é outra  e é decisiva para exercer um bom trabalho pedagógico.

O texto “Considerações sobre a Psicomotricidade na Educação Infantil” de Francieli Santos Rossi permite uma compreensão maior sobre o processo de aprendizagem da criança, possibilitando ao docente através da pesquisa ter conhecimento para que seu trabalho seja eficaz. É necessário considerar a criança um ser completo e desenvolver em sala de aula um trabalho com qualidade, observando e participando do desenvolvimento psíquico, físico e cognitivo da criança.

No período do estágio o que mais nos chamou a atenção é o desenvolvimento psicomotor da criança, pois é através dele que a criança adquire conhecimentos. Conforme o texto de Franciele Santos Rossi a psicomotricidade mal constituída acarreta problemas para a criança aprender a ler e a escrever e em todo o seu processo de aprendizagem, pois é através desta que a criança adquire o domínio corporal e melhora os sentidos auditivo, visual e afetivo.

A partir das leituras observamos que a vivência em sala de aula vai além de cadernos e livros é preciso ser observador, provocador, aberto a diálogos, é preciso ter uma boa fundamentação teórica, mas é necessário acima de tudo saber colocá-la em prática. Vejo que a nossa formação precisa ser lapidada e construída dia após dia, acreditamos estar no caminho certo, mas ainda há muito que se aprender e para se tornar um bom profissional é imprescindível estar em constante transformação.

Referências bibliográficas:

Texto: Formação continuada de professores: qual o lugar das crianças? De Dalanea Cristina Flor. Disponível em: < http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT13-6575--Int.pdf>


Texto: Considerações sobre a Psicomotricidade na Educação Infantil de Francieli Santos Rossi. Disponível em: http://www.ufvjm.edu.br/site/revistamultidisciplinar/files/2011/09/Considera%C3%A7%C3%B5es-sobre-a-Psicomotricidade-na-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil.pdf

Figura do estágio. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/pordentrodasprofissoes/os-10-estagiarios-mais-bem-pagos/>